0076 - Causas da resistência ao uso de IAs generativas
A resistência ao uso de IA generativa pode ser compreensível em um primeiro momento, mas quem supera barreiras e restrições passa a ter um diferencial na rotina.
O ChatGPT está perto de completar seu segundo ano desde o lançamento em novembro de 2022 que tornou a Inteligência Artificial acessível para o usuário comum explorar múltiplas possibilidades de uso como assistente de tarefas em diferentes segmentos.
Ainda assim, mesmo com a popularização das IAs generativas, como o ChatGPT e do Gemini e da chegada de novas ferramentas como o Claude, ainda é possível encontrar quem resista a experimente ou dedicar um período de tempo para conhecer e degustar a autonomia proporcionada pela tecnologia em seu benefício.
Tudo sempre depende do perfil de cada usuário, como já escrevi na newsletter, mas o que gera resistência entre os profissionais? Rende um Globo Repórter! Do meu ponto de vista [e pela minha experiência nas oficinas e consultorias que presto], não percebo mais um desinteresse por parte das empresas. Elas querem entender e adotar o ChatGPT em seus rotinas.
Mas para, além do engajamento de todos, é preciso identificar as resistências e saber como superá-las para que o uso da IA não morra na casca. Afinal, a chance de sucesso de um projeto de implementação da IA generativa depende essencialmente de quem irá utilizá-la no dia a dia. E isso vale para as empresas, mas também [e muito] para profissionais liberais e freelancers.
Causas da resistência ao uso da IA generativa
Descontada a questão dos mitos [😴] em torno da Inteligência Artificial de um modo geral, a lista de causas para a resistência no uso da IA inclui:
O medo do desconhecido é um dos principais motivos da resistência ao uso do ChatGPT. Apesar da ampla divulgação sobre a facilidade de uso, a IA ainda é vista como algo técnico e complexo, o que gera tanto insegurança quanto desconforto.
Outro fator é o próprio momento do profissional. Dependendo do estágio em que se encontra a carreira, adquirir novos conhecimentos e habilidades não é uma prioridade. Pelo contrário, a opção é “tocar a bola” sem maiores pretensões nem preocupações.
Um fator também relevante para a resistência no uso de IA é a curva de aprendizado. Mesmo com interfaces amigáveis como o ChatGPT, a adaptação a novas tecnologias não ocorre da noite para o dia. Depende, além do interesse citado acima, também de tempo, paciência e método para aprender a se comunicar com o “robô”.
Para quem está no ambiente corporativo, a barreira cultural. Empresas com uma gestão mais tradicional pode inibir em vez de estimular a adoção da IA generativa. E nesta, a resistência ocorre em cascata dentro do organograma: se a direção não vê benefício, para quem usar Inteligência Artificial?
Por fim, há a questão da privacidade de dados, e o medo de vazamento de informações. Ias como o ChatGPT investem em segurança e contam com medidas que ajudam o usuário a preservar seus dados privados, inclusive os que compartilha nas interação. Mas é o mesmo caso de quem usa outras tecnologias: na balanço, o benefício supera o risco.
A resistência ao uso de IA generativa, como o ChatGPT, pode ser compreensível em um primeiro momento, mas aqueles que superarem essas barreiras passam a ter um diferencial para se destacar [e para transformar sua rotina de trabalho]. Mais do que uma moda passageira, ferramentas como o ChatGPT representam a base de uma nova era de produtividade, da gestão de tempo e da cocriação. Quem ainda hesita em adotá-las está, na prática, resistindo ao futuro.
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LISTA DA TIME
🏆 Os mais influentes da IA
Saiu a lista da TIME das 100 pessoas mais influentes da Inteligência Artificial. O grande nome da lista, que está até meio escondido na capa, é Sundar Pichai, CEO do Google/Alphabet, destaque principal entre os líderes do mercado na avaliação da revista.
Na entrevista concedida à TIME, Sundar abordou diversos temas como o impacto da Inteligência Artificial nos usuários, a competição com o ChatGPT, além da viabilidade econômica e sustentabilidade dos projetos na área. Mas entre todos os tópicos, destaco a resposta do CEO para os prejuízos que a IA integrada à busca do Google [Google AI Overview] pode causar ao jornalismo [lembrando: a TIME é um dos grupos de mídia parceiros da OpenAI].
TIME - O jornalismo depende das pessoas acessarem sites de notícias. Com a IA, parece que o Google está substituindo a web aberta. O que acontece com a sociedade quando o modelo de negócios de tantos publishers é ameaçado?
Sundar Pichai - É uma questão importante. Em todo o trabalho que estamos fazendo, acho que, mais do que qualquer outra empresa, estamos priorizando abordagens que valorizem o conteúdo jornalístico e direcionem tráfego para fontes importantes. E, na verdade, acho que em um mundo onde há cada vez mais conteúdo relacionado à IA, as pessoas estão procurando por essas vozes. Vemos isso na forma como as pessoas utilizam nossos produtos. Estamos tentando ajudar os usuários a sintetizar, formular consultas, perguntar de forma mais natural, dar-lhes contexto, para que possam encontrar a informação que estão buscando. Mas, no final das contas, a maneira como pelo menos nós a vemos é que a informação que você está buscando está lá fora no mundo.
IA E JORNALISMO
🔹 O básico para jornalistas
O Projeto Comprova produziu um guia básico para jornalistas sobre Inteligência Artificial e Inteligência Artificial Generativa. O material apresenta conceitos gerais, mostra a relação entre o jornalismo e as IAs, além de tratar de questões como o uso da Inteligência Artificial para criação de fake news, deep fakes e desinformação.
Sobre o Projeto Comprova
O Projeto Comprova é uma iniciativa colaborativa e sem fins lucrativos liderada e mantida pela Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e que reúne jornalistas de 42 veículos de comunicação brasileiros para descobrir, investigar e desmascarar conteúdos suspeitos sobre políticas públicas, eleições, saúde e mudanças climáticas que foram compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens.
Saiba mais sobre ChatGPT e jornalismo:
🔍 OPENAI EM NOTÍCIAS
Melhor que o Google?
Acabou para o Google? O que diz quem testou o SearchGPT da OpenAI [Olhar Digital]
Como eu ia dizendo…
6 estratégias da Open AI para obter resultados melhores no ChatGPT [TechTudo]
ASPAS
🟡 Luz amarela
“Se está ou não se formando uma 'bolha' da inteligência artificial, o abalo não é iminente, em geral as bolhas demoram para estourar. Os investidores de risco, contudo, acenderam a ‘luz amarela’”.
Dora Kaufman, pesquisadora, em artigo publicado no jornal Valor Econômico, em que discute as dificuldades enfrentadas para encontrar um modelo de negócios sustentável para a inteligência artificial generativa, apesar de seu grande potencial.
Grandes empresas como OpenAI, Microsoft, Google e Meta investem bilhões, mas a desaceleração no crescimento das receitas de IA gera preocupações. Estima-se que o “buraco” entre as expectativas de receita e a adoção real pelos consumidores esteja crescendo, o que levanta dúvidas sobre a viabilidade econômica dessas tecnologias no curto prazo.
No artigo, Dora também ressalta o impacto das restrições regulatórias e os desafios de infraestrutura, que podem frear o crescimento da tecnologia. Enquanto investidores seguem cautelosos, os gastos operacionais e o custo energético de grandes empresas de IA aumentam, criando um cenário de incerteza. Ela conclui que, embora a IA tenha revolucionado a maneira como interagimos com a tecnologia, as questões em torno de sua sustentabilidade financeira ainda precisam ser resolvidas.
📎 Leia o artigo completo [exclusivo para assinantes ou leia o print no perfil da Dora no LinkedIn].
EDUCAÇÃO
🙋♂️🤖 Vantagem para o professor
O uso da Inteligência Artificial nas escolas divide opiniões, mas especialistas, como o professor Geber Ramalho, da UFPE, acreditam que a tecnologia pode ser uma aliada, desde que mediada por educadores. Ramalho, palestrante no 8º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, relizado na última terça-feira (3), em São Paulo, ressalta que a IA pode melhorar o trabalho dos professores, ajudando a identificar dificuldades dos alunos e sugerindo abordagens. Segundo Ramalho, a IA não substituirá o professor, mas será uma vantagem para quem souber utilizá-la.
📎 Leia mais.
Texto gerado a partir de reportagem da Folha de S.Paulo, com edição agenteGPT a partir de resumo do ChatGPT, identificado pelo uso dos emojis 🙋♂️🤖 ao lado do título, conforme regras da newsletter.
MERCADO DE TRABALHO
👩💻 Mulheres e IA
O episódio “Quebrando o Código: Mulheres e Inteligência Artificial”, exibido nesta segunda-feira (9) dentro do programa Caminhos da Reportagem, na TV Brasil, abordou a disparidade de gênero nas equipes de desenvolvimento no campo da IA e seus reflexos.
Especialistas ouvidas pelo programa demonstram o potencial da Inteligência Artificial para gerar impacto social positivo, mas alertam que a IA também reflete os preconceitos da sociedade. Neste contexto, a inclusão feminina traz benefícios para as empresas, como inovação e criatividade, mas a baixa representatividade nos cursos de tecnologia ainda é um obstáculo a ser superado.
Plano Brasileiro de Inteligência Artificial
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