0100 - O que mudou na minha rotina com a IA desde março de 2023?
Quando publiquei a primeira edição da agenteGPT em 21 de março de 2023, o cenário das IAs generativas era, ao mesmo tempo, promissor e incerto. O ChatGPT ainda era uma novidade em expansão e as empresas e muitos colegas de diferentes áreas tentavam entender se essa onda de Inteligência Artificial era apenas hype ou se transformaria em algo indispensável.
Hoje, 100 edições depois e perto de completar 2 anos [no próximo dia 21], posso dizer que a IA generativa não só se consolidou, como redefiniu a forma como trabalho.
O duplo desafio
A publicação de 100 edições regulares [fora as edições extras e especiais], além de uma marca especial para um projeto independente e exemplo de dedicação [dá trabalho…], me deu a oportunidade de acompanhar de perto, com atenção e interesse redobrado, o surgimento e a rápida evolução das principais IA generativas do mercado.
E, para mim, é também um duplo desafio tanto para o editor da newsletter quanto para o usuário do ChatGPT [e eventualmente de produtos do Google]. Ambos se encontram na mesma esquina:
filtrar o que é relevante para assimilar e inserir na rotina de uso e para compartilhar com os mais de 900 assinantes o que chama a atenção, pode atrair novos usuários ou tornar a experiência mais impactante e eficiente.
No início, como jornalista, gestor de conteúdo e de produtos digitais, testar prompts e entender os limites do ChatGPT passou a fazer parte da rotina, mas ainda sem o compromisso real de integrar essa tecnologia ao fluxo de trabalho diário. A ideia era simples: até que ponto uma ferramenta como o ChatGPT poderia realmente otimizar meu tempo sem comprometer a qualidade do que faço?
A resposta veio rápido. Conforme as edições avançavam e a OpenAI lançava novas versões e funcionalidades, comecei a perceber que a IA não era apenas uma forma de gerar texto mais rápido, mas um aliado para estruturar ideias, agilizar tarefas, aprimorar pesquisas e desenvolver produtos e projetos. O que antes era um experimento virou hábito.
IA como ferramenta de produtividade e inovação
Hoje, a IA generativa faz parte de quase todas as etapas do meu trabalho. E isso só é possível porque não uso as ferramentas no modo automático. Ou seja, a evolução do ChatGPT, do Gemini, etc., me desafia a evoluir também e buscar ser um usuário melhor na interação e na forma de entender e aplicar novas funções e possibilidades. Acredito que esta seja a abordagem “crucial”, como diria o ChatGPT dos primórdios, mais indicada no uso de IA generativa.
Além de ganhar tempo na minha rotina, minha dedicação à IA também abriu novas portas. Projetos de consultoria sobre uso estratégico de IA surgiram a partir da própria agenteGPT, além de oportunidades em treinamentos, palestras e colaborações. E sou grato aos colegas de clientes como o Grupo ND, Diarinho, Primeira Via, ACI, SCC SBT e ACAERT, onde sigo colaborando com o desenvolvimento de GPTs, pelo interesse em saber o que aprendi e como uso a Inteligência Artificial.
O que vem depois?
Longe de ser uma distração tecnológica, o desafio agora não é mais se devemos usar IA, mas como usá-la da maneira mais inteligente e estratégica. A IA não apenas me ajudou a criar mais, mas também a criar melhor. E, com certeza, a conversa está só começando.
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MERCADO EM MOVIMENTO
⚙️ Modo IA no menu da busca
O Google anunciou na quinta-feira (5) o Modo IA, um novo modelo de pesquisa, incluído no menu do site [ao lado de notícias, imagens, vídeos e outros], que expande o que o AI Overviews [aqueles resultados gerados por IA que aparecem antes dos links] apresenta, com maior capacidade de raciocínio, pensamento e recursos multimodais.
De acordo com texto do blog do Google, “o Modo AI é particularmente útil para perguntas que precisam de mais exploração, comparações e raciocínio”. Não está disponível por aqui ainda, mas achei muito parecido com o botão Search do ChatGPT. A lógica e o resultado são os mesmos: selecione um botão, faça pergunta e o resultado é um “banquete” de conteúdos com links em formatos variados [texto, foto-título-texto…]. O ChatGPT virou Google e o Google está virando o ChatGPT.
Faça a comparação:
Curioso para testar.
🤷♂️ Qwen?
Depois do Deepseek, é a vez do também chinês Alibaba ganhar destaque no mercado de IA generativa. No último dia 6, a empresa lançou uma versão da atualizada do Qwen Chat, garantindo que o modelo tem melhor desempenho que seus concorrentes.
A interface segue o padrão de outras IA como ChatGPT e Deepseek. O que chama atenção de cara é que o Qwen já traz a geração de vídeos por textos integrada, sem precisar ir para outra plataforma - algo que a OpenAI estaria para lançar nos próximos dias com o Sora indo para dentro do ChatGPT, como já ocorre com o DALL-E no caso das imagens.
O acesso ao Qwen Chat é gratuito. Quer testar? Acesse: chat.qwen.ai
📎 Leia mais.
Leia também: Sora no ChatGPT
SXSW 2025
🔗 Era da “inteligência viva”
“A inteligência viva funde vários aspectos da IA (inteligência artificial), convergindo sensores e biotecnologia em sistemas que pensam, se adaptam e evoluem além do nosso alcance”.
Esta é uma das conclusões da edição 2025 do relatório Tech Trends, apresentado pela futurista Amy Weeb no SXSW no sábado (8). Segundo ela, a “inteligência viva impulsionará um ciclo exponencial de inovação, agindo como um acelerador para tecnologias que antes estavam estagnadas, da computação quântica à robótica”.
O SXSW começou no dia 7 e prossegue até o próximo sábado (15). Na programação, 132 sessões tratam de Inteligência Artificial. Acompanhe a programação e a transmissão ao vivo no site oficial do evento: www.sxsw.com.
ASPAS
🦋 A reinvenção da mídia
“Em meio a toda incerteza, uma coisa é clara: a IA está virando o jornalismo de cabeça para baixo — mudando tudo, desde como as notícias são coletadas, criadas e distribuídas, até o que a palavra “notícias” em si significa. A IA é imperfeita, mas pode ler e escrever, ouvir e falar, consumir, produzir, sintetizar e contextualizar informações com velocidade e eficácia surpreendentes, ultrapassando jornalistas, editores e analistas humanos”.
David Caswell, jornalista e pesquisador, e Mary Fitzgerald, diretora da Open Society Fundation, no artigo “A IA é a oportunidade da mídia se reinventar”. “A Inteligência Artificial ameaça a indústria de notícias de hoje e com ela, nossa realidade compartilhada. Mas também pode transformar radicalmente o jornalismo para melhor”,.escrevem os pesquisadores.
IA E JORNALISMO
🔊 Echo do New York Times
Como a IA está transformando o jornalismo: a abordagem do New York Times com o Echo [Unite.AI]
ARTIGO
🤖💡 Futuro de Turing
Segundo o pesquisador Bernardo Nunes Gonçalves, as atuais inteligências artificiais generativas já passaram pelo Teste de Turing, proposto por Alan Turing em 1950, pioneiro no uso de IA. “Turing argumentou que a inteligência humana era, em grande parte, um fenômeno desconhecido e indefinido, e que a melhor maneira de avaliar a IA seria por meio do comportamento observável”, escreve Gonçalves no artigo “Passed the Turing Test: Living in Turing Futures”, publicado na revista Intelligent Computing.
Gonçalves defende que precisamos de métodos mais sofisticados para avaliar a Inteligência Artificial hoje, já que as máquinas não apenas imitam humanos, mas também aprendem de forma autônoma, evoluindo sem depender exclusivamente de programação prévia. Para ele, já vivemos um dos futuros imaginados pela ficção científica, onde máquinas são capazes de melhorar autonomamente suas habilidades cognitivas.
📎 Leia mais.
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💬 Consultoria, treinamento e monitoramento
Na página do monitorGPT no site da agenteINFORMA, você encontra as informações a contratação do serviço de construção de GPTs customizados.
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