EDIÇÃO EXTRA: Um filme nerd dos anos 80 e as lições para quem ainda não entende como é a relação do usuário com a IA
Revi depois de muito tempo [mais de 30 anos, certamente...] o filme Jogos de Guerra (War Games, 1983), estrelado por um jovem Matthew Broderick, pré-Curtindo a Vida Adoidado, mas já no papel de um estudante nerd e metido a esperto.
Os cinéfilos que me perdoem [e mal comparando[], Jogos de Guerra, uma aventura juvenil, é o 2001 – Uma odisseia no espaço da minha geração, a que cresceu nos anos 80. Ou seja, é o filme que apresenta o que a tecnologia e o acesso a ela pode causar à humanidade se você, jovem, não tomar cuidado...e, principalmente, seu o seu país armamentista estiver sempre em busca de uma oportunidade para apertar aquele botão vermelho.
Jogos de Guerra chegou nesse mês de outubro ao catálogo do Prime Vídeo, narra a história de um jovem hacker, vivido por Broderick, que do seu computador pessoal de casa, inadvertidamente, acessa um supercomputador militar chamado WOPR (War Operation Plan Response ou Resposta do Plano de Operação de Guerra), projetado para simular cenários de guerra nuclear [anos 80, Guerra Fria em alta com clima tenso entre Estados Unidos e a antiga União Soviética].
A trama parte da ousadia do nerd e explora temas como a automação de decisões críticas, a vulnerabilidade humana frente à tecnologia e os riscos de sistemas autônomos sem supervisão adequada.
Ao rever o filme, vi algumas semelhanças entre esses elementos e o panorama atual da Inteligência Artificial generativa, exemplificada por ferramentas como o ChatGPT. Ainda hoje há muita desinformação associada a um desinteresse em compreender como é e como deve ser a relação entre o usuário e a IA.